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sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Revisitando a História: 100 anos da Revolta da Chibata


O Núcleo de Identidade Brasileira e História Contemporânea (NIBRAHC/UERJ) retoma as atividades do Projeto Revisitando a História com um evento sobre os 100 anos da Revolta da Chibata.


Haverá a exibição do vídeodocumentário do Projeto Memória João Cândido – A Luta Pelos Direitos Humanos, dirigido por Tânia Quaresma e, em seguida, debate com os convidados: Antônio Cândido, Candinho (Filho do Almirante João Cândido),Edson Santos (ex-Ministro da Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial) e o Prof. Luiz Edmundo Tavares (UERJ).


O evento ocorrerá no próximo dia 25 de novembro, quinta-feira, às 18 horas, no Auditório da Pós-Graduação em História, 9º andar, Bloco F, UERJ.


Não é necessário fazer inscrição antecipada.

Os certificados de participação serão enviados por email.




segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Mídia e Eleições

O Núcleo de Identidade Brasileira e História Contemporânea (NIBRAHC/UERJ) realizará um painel intitulado “Mídia e Eleições” no dia 18 de novembro de 2010, às 18:00h, no auditório da Pós-graduação no 9° andar.

O painel tem como principal objetivo discutir a participação dos veículos de comunicação nos processos eleitorais do país, sobretudo, os eventos relacionados à última eleição presidencial.

Estarão presentes os professores Fernando Sá (FACHA e PUC-Rio), Bolívar Meireles (UERJ), José Eudes (FACHA e PUC-Rio) e César Romero (PUC-Rio).



Não é necessário fazer inscrição antecipada.

Os certificados de participação serão enviados por email.

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Fotos do evento:

O evento ocorreu no Auditório da pós-graduação em História.

Palestrantes: Da esquerda para a direita: Prof. José Eudes, Prof. Fernando Sá, Ulysses Silva, Prof. Bolívar Meireles e Prof. César Romero.

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Mulheres celebram 78 anos de direito ao voto e 76 da candidatura feminina

Do Portal de Notícias do Governo do Estado do Rio de Janeiro
Por Julia de Brito

A comemoração do Dia da Instituição do Voto Feminino, cuja data é 3 de novembro, tem um gosto especial para as mulheres neste ano de 2010. Pela primeira vez no Brasil a população elegeu uma mulher para a presidência da República, a ex-ministra da Casa Civil do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Dilma Roussef. O feito, que acontece 76 anos depois da conquista do direito à candidatura para cargos políticos e 78 anos após o gênero ter direito ao voto - antes apenas permitido a homens ricos - se consagra como um marco na história da política brasileira.

- Temos que comemorar o voto feminino e a eleição de uma mulher. Esta tendência abre muito o Brasil para o mundo, mostra um Brasil plural, um Brasil guiado pela tolerância, a visão de democracia se amplia com uma mulher na presidência da república. Tivemos um metalúrgico como presidente e agora uma mulher. Portanto, está aí a questão do gênero. Dilma resistiu à ditadura, como muitos outros brasileiros, e participou do processo de redemocratização. Ela é resultado de uma etapa importante da história do Brasil – ressalta o professor dos departamentos de História da Universidade do Estado do Rio (Uerj) e da PUC-RJ, Oswaldo Munteal.

O direito ao voto para mulheres só foi conquistado por meio do Código Eleitoral provisório de 24 de fevereiro de 1932. Mas na época, a conquista ainda não seria completa: somente mulheres casadas com a autorização de seus maridos, viúvas, e solteiras com renda própria podiam votar. Só no ano de 1946, as restrições foram retiradas e o voto feminino passou a ser obrigatório.

- O voto foi e é uma conquista muito importante. Isso veio das revoluções burguesas e na década de 30 e 40 foi se consolidando até que a mulher se tornou um ator político, sobretudo a partir dos anos 60, na política brasileira. A mulher passou a ter uma atitude propositiva no momento em que a democracia brasileira foi ameaçada após o golpe de 64. Foi um momento em que as jovens mulheres brasileiras passaram a atuar no resgate dos seus direitos como também no resgate de direitos de todos os brasileiros, entre eles, idosos e crianças – acrescenta Oswaldo, também pesquisador da Fundação Getúlio Vargas (FGV).

Superintendente dos Direitos da Mulher (Sudim) e presidente do Conselho Estadual dos Direitos da Mulher (Cedim), Cecília Teixeira considera a conquista ao cargo extremamente representativa.

- Com certeza é uma conquista importantíssima. Não somente para mostrar a competência das mulheres, mas também do ponto de vista simbólico, até para que as mulheres se espelhem nisso. Elas precisam saber que podem ocupar cargos políticos, além de outros espaços e cargos de chefia – diz.

De acordo com dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), as mulheres representam 51,81% do eleitorado brasileiro, constituindo grande força na escolha dos candidatos eleitos no país.

Cedim e Sudim

No âmbito governamental, no estado do Rio, dois órgãos trabalham a favor dos direitos da mulher, o Cedim – Conselho Estadual dos Direitos da Mulher e o Sudim – Superintendência dos Direitos da Mulher. O Cedim é responsável pelo monitoramento de políticas específicas nas áreas de saúde, educação, cultura, prevenção e combate à violência, trabalho, esporte, lazer e comunicação. O movimento de mulheres está presente na estrutura do órgão por meio de seu Conselho Deliberativo, cujas integrantes são de diferentes segmentos da sociedade civil. Por sua vez, a Superintendência dos Direitos da Mulher é responsável pela execução de políticas públicas relacionadas ao gênero. Segundo a superintendente dos direitos femininos, Cecília Teixeira, novos projetos estão em andamento no órgão. Entre eles a campanha sobre violência contra a mulher, 16 dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres, cujo interesse é contribuir para a efetivação dos direitos das mulheres e a divulgação do Plano Nacional de Políticas para as Mulheres, fornecendo informações que sensibilizem a sociedade em geral, inspirando atitudes não discriminatórias. A campanha foi iniciada em março de 2010 e será encerrada no dia 10 de dezembro, Dia dos Direitos Humanos.

Outra ação de destaque é o curso presencial de Qualificação Profissional de mulheres em situação de violência. A intenção é qualificar profissionalmente 1.440 mulheres atendidas pela Rede de Atendimento dos pólos regionais do Estado. São sete módulos de curso: informática, idiomas, hotelaria (camareira), produção de eventos, (ornamentação), cuidador de idosos, serviços gerais e manutenção de micro.

A Sudim também vai realizar um curso de Formação de Promotoras Legais Populares. Serão 120 mulheres identificadas como referência nos 18 territórios do Programa Mulheres da Paz para atuarem como promotoras legais populares na construção e fortalecimento de redes sociais de prevenção e enfrentamento à violência doméstica e urbana.

Dois mil e quinhentos servidores públicos que atuam principalmente nas áreas de Atendimento Especializado dentro das políticas para as mulheres, da Assistência Social, da Saúde e da Justiça também serão qualificados com a finalidade de fortalecer e articular as redes nos dez Pólos regionais do Estado do Rio de Janeiro. As sedes dos Pólos Regionais se situam nos seguintes municípios: Rio de Janeiro (capital), Niterói, Nova Iguaçu, Cabo Frio, Nova Friburgo, Campos, Itaperuna, Volta Redonda, Vassouras, Angra dos Reis. O curso termina este mês.

O Sudim possui um telefone de atendimento que funciona de 9h ás 17h: 2332-8249.

Matéria disponível no site: http://www.portaldocidadao.rj.gov.br/noticias.asp?N=61175